Natal, assim como todas as datas comemorativas do ano, é apenas mais uma data comercial. A diferença é o 13º salário. Por isso existe o clima natalino, porque é uma época de gastos. A maioria das pessoas tem um troco a mais pra gastar. Então compram suas lembrancinhas, enfeitam suas árvores, compram a geladeira ou a TV nova, e alguns poucos velhos passam o defumador na casa e agradecem a Deus, talvez mais por tradição do que por acreditar mesmo que aquelas "dádivas" vieram do "além". É claro, isto quando lembram de agradecer.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Então é natal...
Natal, assim como todas as datas comemorativas do ano, é apenas mais uma data comercial. A diferença é o 13º salário. Por isso existe o clima natalino, porque é uma época de gastos. A maioria das pessoas tem um troco a mais pra gastar. Então compram suas lembrancinhas, enfeitam suas árvores, compram a geladeira ou a TV nova, e alguns poucos velhos passam o defumador na casa e agradecem a Deus, talvez mais por tradição do que por acreditar mesmo que aquelas "dádivas" vieram do "além". É claro, isto quando lembram de agradecer.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
O futuro já começou.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Contradição como condição humana e necessária.
É isso que somos! E de certa forma, ser acaba sendo escolher. Somos o tempo inteiro bombardeados de estímulos que tentam nos determinar, a realidade é resistente, mas no fim das contas, o que fazer com os estímulos é resultado de escolha. Liberdade de escolha.
Escolhemos o que seremos, mas infelizmente não escolhemos se vamos obter tal possibilidade. Ou melhor, felizmente! A psicanálise diz que a falta é constitutiva e necessária. De maneira mais ampla o discurso de Albert Camus a respeito do absurdo da existência é praticamente isso. Afinal se a razão humana pudesse dar conta de tudo, ou se a vida tivesse um manual de instruções, não nos deixando a mínima possibilidade de escolher ou dar sentido às coisas, algo como ser humano, da forma como conhecemos não duraria 5 minutos vivo. O melhor é que isto é contraditório!
O irônico é que atualmente se fala muito em humanização. E os grandes sábios da ciência naturalista experimental parece que ainda não se deram conta de que desde a de-cisão de ver o homem como res cogitans e res extensa o homem vem pendendo pro lado da res extensa há mais de 4 séculos. Se bem que res cogitans por si só já é um nome reprovável pra definir o espírito humano. Mas que é o espírito humano senão contradição? A objetividade do cientista não o permite ver isso.
Apesar de todas as tentativas de resgatar o espírito humano, somente na fenomenologia e, seus desdobramentos, temos uma revolução de fato neste sentido. Diria que mais em seus desdobramentos por Husserl ainda manter certa cisão numênica na realidade, e certo idealismo racionalista. De certa forma, esta aparente contradição que temos na fenomenologia husserliana é necessária.
Tendo Husserl como mestre e utilizando a fenomenologia em outra esfera, Heidegger é considerado por muitos o último grande filósofo alemão. E talvez quem levou mais a fundo essa idéia de mostrar pro homem quão distante está de si e do mundo e como ocorre o distanciamento. Mas mesmo Heidegger também parece ter uma certa contradição. Ao tentar chegar a algo tão imediato, tão fundamental, ele precisou usar de categorias ontológicas, por mais originais que fossem suas utilizações em sua filosofia. Mas isto não é uma crítica. Pelo contrário! Esta contradição não é burra como a de um advogado inexperiente, ou de algum falso intelectual. Esta contradição foi necessária, e seu objetivo nobre a justifica, assim como no caso de seu mestre. Não se tem como ser perfeitamente objetivo falando de algo que é perfeitamente (e maravilhosamente) contraditório como aquele que é em jogo com seu próprio ser.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Ilusão etílica
Envelhece o rancor,
ódio, não mais se destila.
Vício maior de quem bebe
é embriagar-se de mentira.
sábado, 21 de novembro de 2009
Metalinguagem
Juntando o tempo que passa
a esta solidão que se arrasta
entre rimas pobres,
nas palavras destes versos
deve caber um universo de expressão.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Quem sou eu.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Realidade virtual: indivíduos próximos ou distantes?
O sociólogo polonês Zygmunt Bauman, em suas teorias sobre a modernidade líquida, está sempre nos mostrando como as relações, assim como a economia (braço dominante do Estado), estão cada vez mais na esfera do virtual. E mostra as possibilidades de alguns eventos que possam ter nos levado a esta condição. Mesmo não tendo como oferecer uma resposta fundamentada em dados, o que o Bauman coloca a respeito disso é bastante coerente e perceptível na realidade atual. Em relação a esta questão também pode-se pensar o retorno "às coisas mesmas" da fenomenologia do alemão Edmund Husserl e no existencialismo de Soren Kierkegaard, onde eles tenta escapar do absolutismo das abstrações positivistas que tende a ver o homem como objeto de estudo. Esta coisificação ocorre em consequência do advento da razão que acaba por atingir o status de bom e certo. Emoção e sentimentos devem ser evitados para que os indivíduos possam executar suas atividades. O problema é que tal verdade está tão arraigada que passa a pertencer a todas as esferas da vida comum dos indivíduos tornando-os mais frios e individualistas. E isto se nota nas grandes cidades que estão mais inseridas neste modelo.
Tendo em vista este panorama do não-contato, do não-comprometimento com o outro, da facilidade e velocidade com que as relações começam e terminam (à distância de um clique), reflitamos sobre a questão de essas relações poderem ser consideradas concretas ou não. Por um lado, por conta de várias questões, dentre elas as citadas acima, pode-se considerar que este modo de relacionar-se distancie os homens e impeça o encontro concreto com o outro. Parece de alguma forma que há um distanciamento do mundo da vivência e uma evasão inautêntica que evita a convivência necessariamente conflituosa com o outro. Dessa forma parece que não há possibilidade de a relação virtual vir a ser concreta. Porém por outro lado, tem-se a todo instante pelos veículos de informação o discurso da era da interatividade. Até que ponto deve-se questionar sua validade? Em termos de fenômeno, será que não é possível lidar com a essência do que aparece no virtual? Quer dizer, será que o virtual já não é realidade? Seria considerada à parte ou pertencente à realidade concreta de fato? Será que não existe a possibilidade do encontro com o outro de fato através das relações virtuais que se tornam cada vez mais reais?
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Viva o consumismo!
Sabe-se que vivemos na sociedade de consumo onde os indivíduos são bombardeados por informações que tentam despertar neles a necessidade de comprar várias coisas, muitas vezes sem utilidade. O sociólogo polonês Zygmunt Bauman atenta para isto em sua obra "Globalização - As consequências humanas", em um tom meio psicanalítico ao dizer que o bom consumidor não deseja a prometida satisfação de uma necessidade, ele deseja o desejo. E deseja tanto que faz da espera suscitada pelo desejo, um modo de vida. Um carro que lançou, uma nova grife, uma nova fragância, um novo detergente, a todo instante surge algo NOVO, e esta necessidade do novo, o desejo do desejo, é consequência de uma sociedade governada pela economia. O Estado está fragmentado, a economia está atingindo o grau máximo de liberdade e isto gera alguns efeitos desastrosos.
A produção em larga escala faz com que tenhamos todo dia um lançamento de um produto no mercado. As pessoas em determinadas regiões fazem fila nas portas das lojas quando lhes é prometida a chegada de algo novo no mercado. Enquanto isso assuntos importantes à respeito da sociedade são completamente esquecidos e cada um só quer saber de garantir o seu quinhão neste admirável mundo novo. O Estado agora fragmentado cada vez mais perde força, não consegue garantir suas funções essenciais perante a sociedade, está completamente a serviço das grandes empresas, e parece ter como função somente separar as maçãs podres das boas em seus grandes presídios, utilizando o padrão impessoal de objetividade das belas leis da imensa constituição brasileira. Além de outras questões que escapam mas estão ligadas a mesma problemática.
Mas que isso importa? Eu tenho meu carro zero, comprado antes que eu terminasse de pagar o anterior, mas eu não podia perder a redução do IPI, mesmo que tenha tido de fazer um financiamento por um banco que vai me cobrar taxas que farão com que o carro saia pelo dobro do preço. Nem me importo também se corro o risco de ficar sem grana pro bandeco, pior seria deixar de pagar o carro e perdê-lo por causa do contrato do financiamento. O que me resta fazer agora é colocar um som bem grande na mala e desfilar por aí exibindo minha ignorância e falta de erudição pela minha bela cidade provinciana. Tenho uma camisa Brooksfield, que combino pessimamente com meu Nike Shox, e um MP-X que vem com a maior revolução depois do cartão de memória: o descascador de alho! Além de continuar servindo como celular. A minha vida é boa porque sou rico da graça de Deus, mas bem que eu preferia ser rico de grana mesmo como aquele cara em quem eu votei na última eleição, ou aquele jogador ídolo que é um exemplo de vitória, enquanto outros milhões de vitoriosos, que sustentam a família com 465 reais, passam despercebidos no anonimato da cotidianeidade. Azar o deles, eu não quero é pensar nesse negócio de vida, sociedade, humanidade... ou melhor, não quero é pensar. Bem melhor quando a gente tem alguém pra pensar pela gente.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Celebridades na Pós-Modernidade.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Na seca de idéias, reflexões sobre a existência.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Operação "Vamo zuá"
terça-feira, 19 de maio de 2009
São Luís, te quero bela.
domingo, 3 de maio de 2009
As últimas tendências outono-inverno na Ilha do Amor
quinta-feira, 2 de abril de 2009
O que assombra
quarta-feira, 25 de março de 2009
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Arnaldo Jabor emburrecendo calouro
A idiotice é vital para a felicidade.
Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre.
Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado?
Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.
No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota!
Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você.
Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele.
Pobre dele.
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro,sexo,sincronia, mas pela ausência de idiotice.
Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.
Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? hahahahahahahahaha!...
Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana?
Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas.
E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar?
Desaprenderam a brincar.
Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa. Dura, densa, e bem ruim.
Brincar é legal. Entendeu?
Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva. Pule corda!
Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.
Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável.
Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.
Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras.
Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir... Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?
"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios".
"Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche".
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Vontade de poder e Angústia: condições humanas?
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Breve crítica ao modelo cartesiano e suas implicações à visão de homem sob a perspectiva fenomenológica
sábado, 17 de janeiro de 2009
Desespero Humano
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Paradoxalidade romântica
Mas só às vezes...
O amor pode ser o mais cruel e belo sentimento que existe,
se é que existe.
domingo, 4 de janeiro de 2009
O problema das cotas. REVOLTA!
Medicina Negro - 2,72
Medicina Escola Pública - 14,08
Medicina Universal - 61,02
Isto se repete em todos os outros cursos. É uma facilitação ridícula que confessa a falta de orgulho dos próprios negros, ao contrário do que o sistema idealizado preconiza. Não gostaria de vir com este papo chato e desgastado sobre cotas de novo, mas é simplesmente ridículo o que está acontecendo. Inclusive deixa dúvidas quanto à idoneidade do sistema, pois é sabido que o Maranhão tem a 3ª maior população negra do país e a disparidade nos números é brutalmente visível. Será que uma minoria não está sendo beneficiada? Afinal o que confere poder aos "doutores da raça" para emitir um julgamento do tipo "quem merece ou não ser chamado de negro"? Parece ser muito cômodo que uma política que aparentemente visa resolver um dos mais polêmicos problemas do mundo, no nosso país, sirva também como forma de empurrar com a barriga outro problema gravíssimo (talvez o mais grave de todos) mas que custa bem mais caro, o da educação.
Muitas das pessoas que estão à frente dos movimentos negros, parecem sempre se acharem perseguidas, quase sempre tomando um discurso quase racista, aparentando ainda viverem à sombra de uma escravidão, ou, pode-se supor que, justificando verbas para seus projetos com esse eterno "mecanismo de defesa", além disso, transmitindo esse germe do preconceito àqueles que ingressam nessa politicagem, às vezes com as melhores das intenções. Grande parte de suas tentativas fracassadas de se auto-afirmar passam mais por um sentimento de rancor do que por uma luta pela igualdade. Talvez alguns só se satisfizessem se escravizassem os brancos por alguns séculos.
Creio que o primeiro passo para igualdade seja tentar não olhar pra cor, seja o branco ou o próprio negro. A sociedade do capital, a meu ver, está chegando a tal estágio onde as relações culturais são sempre mediadas pelo dinheiro e isto inclui o problema do racismo. Cada vez mais vale quem tem, e não quem nasceu assim, ou assado.
Logo a cota para escola pública abrange toda a questão, uma vez que já soube por pessoas envolvidas no processo que as cotas são pra negros POBRES. Ou seja, se a questão é sobre capital, sou a favor do argumento de uma única cota. Não que eu seja a favor de cotas, quaisquer que sejam, mas se tiver de apontar a menos injusta, com certeza é esta. Afinal a maioria da população negra está na camada baixa da sociedade, só que não são somente negros. Muitos brancos também são pobres. Então essa cota não os exclui. Se as pessoas não passarem a lidar com esta realidade, daqui a pouco vamos ter filas para negros, caixas para negros, elevador para negros, banheiro para negros, etc., até que tenhamos universidades só para negros.
É certo que, na realidade, sou CONTRA qualquer tipo de cotas. Devemos olhar para a educação de forma honesta. TODOS sabem que o sistema de cotas não é uma conquista, mas sim um retardo. O retardo de uma implantação de uma política educacional séria e comprometida de verdade. Onde desde a educação básica o sujeito receba instrumentalização digna de conseguir gerir sua vida futura sem o auxílio de aberrações políticas de empobrecimento cultural ou de beneficiamento de grupos. ISTO SIM SERIA IGUALDADE DE OPORTUNIDADE.
Por favor, este não é um texto de cunho racista, até porque eu sou negro. Esperam que compreendam a que se dirigiu meu protesto. Na realidade eu confio nas possibilidades de todas as pessoas, desde que elas queiram lutar. "Você é o que você faz com aquilo que fazem de você" (Jean-Paul Sartre).