sábado, 13 de dezembro de 2008

Tentativa de... poesia?!

Esse negócio de poesia nao é muito comigo. Sou mais de criticar mesmo tudo! hehe!
Mas resolvi brincar um pouco e ver no que dá, afinal uma amiga minha de sala disse numa dinâmica de grupo que eu deveria ousar mais. Então saca só:


De Vinícius a Vinícius

De tudo, o meu amor é desalento
Antes, e com tal medo, e sempre pranto
Que estando em face do maior encanto
Dele desencante logo meu pensamento.

Quero esquecê-lo, de cada vão momento
E de seu furor hei de espalhar desencanto
E no que eu piso esmagar seu canto
Sem pesar ou descontentamento

E enfim quando ja tarde me procure
Quem sabe a morte, soluçao de quem vive
Quem sabe a solidao constancia de quem ama

Eu possa lhe dizer do amor (que me livrei)
Que nao seja imortal, posto que engana
Mas que seja gostoso enquanto dure

Esta é uma espécie de paródia do "Soneto de fidelidade" de Vinícius de Moraes. Deixo isso claro pra evitar denúncias de plágio. Na realidade era pra todo mundo notar isso, mas como eu sei que este espaço aqui é público e alguns estúpidos podem pensar bobagem, parece que este aviso se faz necessário.
Ah sim! Gosto de sarcasmo, ironia e pessimismo, então nao me encham.

Um comentário:

márcio disse...

Tu já pensou em mudar o título para soneto da infelicidade? hehe. A virtude mais necessária é esquecer, doido. Para que tanta lucidez?