sábado, 22 de outubro de 2011

Da difícil arte da escolha.

Certamente em muitos dos meus posts este tema já apareceu. Mas como diz a anedota de Sócrates com os sofistas: difícil mesmo é dizer a mesma coisa do mesmo.
De repente isso volta e faz furo no real... Hahaha! Que nada, estamos a cada instante sendo convocados a este maravilhoso incômodo de ter que perder alguma coisa. Chorão canta: "Cada escolha uma renúncia". Nenhuma novidade.
A questão é sempre a mesma: saber-se implicado nisso. E não somente saber-se, se posicionar diante disso, como podem sugerir os psicanalistas. Independente do credo, o peso de uma decisão é sempre esse de se fazer uma aposta, pois nunca se tem certeza do efeito que terá cada atitude ou palavra.
E o tempo. O tempo que levará para que possamos nos dar conta de cada resultado produzido por cada ação que operamos. Ou não. Mas este tempo é próprio de cada um (como diz a psicanálise também), a questão é tentar lidar com isso. Como?
Viver é melhor que sonhar.

Um comentário:

Diego disse...

Viver e sonhar não são antagônicos.
Sonhar faz parte do viver.
E viver não é necessariamente bom ou ruim, só é... viver.