segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Amor e morte: algumas associações despretensiosas.


Amor e morte são uma combinação poderosa, segundo Daniel Gildenlow, vocalista da banda Pain of Salvation. Na quinta faixa do quinto álbum, o BE, ele coloca situações que misturam as duas idéias e causam um turbilhão se sentimentos poderosos que nos fazem refletir sobre o poder do amor e a brevidade da vida. As situações não falam de abandonos e decepções, mas mostram a inevitabilidade da extinção mesmo do que pode ser tão forte em nós. Talvez justamente este caráter perecível torne este sentimento tão poderoso, talvez a brevidade de tudo seja nosso traço mais marcante de humanidade.

Numa visão mais pessimista House diz que "Não há dignidade na morte.(...) Você pode viver com dignidade, mas nunca morrer com ela.". Para os amantes de verdade, nunca existiu aquele momento de abandono total do orgulho e amor próprio em nome de um sentimento considerado naquele instante como acima de tudo? A morte toma todas as glórias, e o amor, todo o equilíbrio. Tanto num quanto no outro a perda faz com que pareçamos impotentes e frágeis.

Enfim, como diria Amy Winehouse: "Love is a losing game". De uma forma ou de outra.

3 comentários:

Sá Maper disse...

Carregar a morte na cabeça pode ser prazerosa para alguns, dependendo do que você chama de MORTE...

Andy disse...

"A morte toma todas as glórias, e o amor, todo o equilíbrio."
Isso foi lindo ~=
Não tenho medo de perder a vida, mas tenho medo de perder quem amo. Assim, penso que o amor é ainda muito mais destruidor que a morte.

Luanny disse...

"Também somos o que perdemos!" *-*