Na verdade o absurdo está ali. Sempre ali. Escrever bêbado é um absurdo. Mas quem disse que estar sóbrio é menos absurdo? Absurdo. Isso chama-se existência.
O amor, a antítese, a existência, a ética, a moral, o saber, o não saber... Absurdo! É disso que eu gosto. E é absurdo! Mas não menos absurdo que qualquer opinião que porventura venha-se a se fazer aqui sobre o absurdo! Foda-se!
Absurdo.
domingo, 7 de agosto de 2011
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Antítese
Quem me conhece sabe o quanto aprecio antíteses. Ironicamente, como muita coisa na minha vida, descobri que essa era a palavra certa pra isso que eu gosto mesmo! Sempre chamei de ironia ou sarcasmo, o que entra na questão também. Talvez eu goste das antíteses irônico-sarcásticas.
Certamente não se resume a isso. Eu me considero mesmo uma antítese em muita coisa. Claro, que todos somos, Kierkegaard (principalmente) e mais um monte de teóricos colocam o homem como uma contradição. O que no fim das contas a antítese é.
Porém, a antítese não é uma contradição qualquer. Creio que nela há algo de íntimo na relação com o resguardo do mistério das coisas. Quem pode percebê-las ou realizá-las pode se considerar privilegiado. Afinal é algo que se coloca num des-ocultamento de forma que permita fazer explodir a contradição em todo seu caráter mais humano e poético.
A antítese não se resume somente a um mero jogo de palavras. Dentre as figuras de linguagem, é figura de semântica, ou seja, de sentido. Ela não está restrita a uma proximidade espacial entre caracteres de significados opostos, mas sim a idéias, imagens, símbolos, etc. que se chocam e fazem brotar algo diferente, que não estava aí já simplesmente dado na relação amarrada entre significado e significante.
É preciso ir além do que se vê. Escutar o ser, intuir... Enfim, viver!
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